2.2.07

CONTRA FACTOS NÃO HÁ ARGUMENTOS!!!


ARGUMENTO: O feto no ventre materno ainda não é vida humana; é apenas uma massa.
FACTO: Toda a comunidade científica é unânime em declarar o contrário. Informação: O tempo de obscurantismo já passou.

ARGUMENTO: O que está em causa no referendo em Portugal, tal como diz a pergunta, é a despenalização da mulher que aborta.
FACTO: Se o "sim" ganhasse, passaria a lei do PS, que é centralizada não na despenalização, mas na liberalização do aborto. Todo o objectico e motivação é a liberalização. Mas porque será que tentam esconder isso?

ARGUMENTO: Há que defender o direito da mulher.
FACTO: Um direito, numa sociedade democrática, termina onde começa o do outro. Caso contrário, deixa de ser um direito para ser usurpação ou tirania (qualquer pessoa que rouba ou mata, fá-lo porque acha que tem o direito de o fazer). A mulher tem direitos sobre si. Tem também sobre o filho: de cuidar, alimentar, educar, etc.; mas nunca de o matar.

ARGUMENTO: A mulher pode fazer o que quiser com a sua barriga.
FACTO: Ninguém faz tudo o que quer com o seu corpo. Por exemplo, não é permitido nudismo nem relações sexuais em lugares públicos. Quando um homem coloca bombas à volta do seu corpo e vai para um lugar público, chamam-lhe terrorista e se conseguirem detê-lo, mesmo que não tenha morto ninguém, é preso e julgado de imediato. De qualquer maneira, o feto não é barriga da mulher. Está lá alojado, mas é outro ser.

ARGUMENTO: É uma vergonha as mulheres serem penalizadas. Há que mudar a lei.
FACTO: A questão da despenalização pode ser tratada sem a liberalização. No entanto, a actual lei não tem como objectico penalizar, mas dissuadir a prática do aborto. Nº de pessoas penalizadas em Portugal por abortar: 0 (zero!). Com a liberalização é que vai haver aprisionamento para todas as mulheres que o praticarem depois das 10 semanas.

ARGUMENTO: A liberalização vem acabar com aborto clandestino, sem condições. Acabam assim também os danos para a mulher.
FACTO: De acordo com o registo do National Center for Health Statistics, a legalização do aborto não trouxe redução de abortos clandestinos. A mãe continua a ter danos. Mesmo em estabelecimentos legalmente autorizados, o risco de lesão física para a mãe é muito grande. As lesões emocionais e psicológicas são gritantes e duram por toda a vida...

ARGUMENTO: Com a liberalização soluciona-se o problema de mães sem condições, crianças maltratadas e com fome, etc.
FACTO: Nunca se resolveu um problema com outro ainda maior. Com a liberalização do aborto, o problema da falta de condições agrava-se porque o Estado, assumindo ajuda nos abortos, demite-se de outro tipo de ajudas sociais.

ARGUMENTO: A mulher fica com direito de opção.
FACTO: Nos países onde o aborto é legal, está provado que 50% das mulheres que abortam, fazem-no obrigadas. Sem o resguardo da lei, muitas mulheres serão obrigadas pelo pai, família e patrões.


ARGUMENTO: Ninguém aborta de ânimo leve, leviana e irresponsavelmente.

FACTO: A esmagadora maioria de mulheres que têm gravidez indesejada, obtiveram a gravidez por completa irresponsabilidade. Agora para abortar já têm responsabilidade? Se há mães que matam filhos depois de nascerem, de formas tão bárbaras e insensíveis, como não usarão (essas mulheres e tantas outras) de irresponsabilidade e leviandade para com bébés que ainda não nasceram? Informação: Quem põe a cabeça na areia é a avestruz...

ARGUMENTO: A lei de Portugal referente ao aborto é retrógada e precisa acompanhar a modernidade dos outros países da UE.
FACTO: Países onde o aborto é legal, estão agora a ponderar a mudança da lei, pois reconhecem a destruição e devastação que tem causado na sociedade e vida das pessoas. França é o exemplo mais flagrante.


Hugo Pinto

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